No ano de 2016 estreava uma das series mais famosas e conhecidas da atualidade, lembrada principalmente pelo belo e carismático protagonista, Lúcifer (Tom Ellis).
Mas nem todos os fãs dessa admirável e reconhecida série conhecem a origem de sua narrativa que são os quadrinhos da editora Vertigo Comics.
Isso acontece porque a série tem um ritmo diferente dos quadrinhos, que contém um humor menos explicito que a série que é muito mais cômica.
A luta dos fãs para renovar Lúcifer
A série que deveria ser cancelada pela sua primeira produtora, a Fox, foi salva pela Netflix que comprou os direitos a pedido dos fãs.
A Fox informou que a série estava tendo uma baixa audiência em sua segunda temporada o que levou a produtora a confirmar seu cancelamento.
A Netflix, atenta aos pedidos do público, não quis perder essa oportunidade, logo comprou a série Lúcifer e começou a produção da nova temporada (quarta).
Mas para a infelicidade dos fãs, mesmo após as ótimas críticas sobre a quarta temporada a Netfilx anunciou que a quinta temporada será a última.
A quarta temporada de Lucifer foi tão bem aclamada pelos fãs e pela crítica que a sua primeira produtora sentiu uma pontada de arrependimento.
A Netflix assustou os fãs anunciando que a quinta temporada seria a última, pois para produzir mais temporadas precisavam ter liberação ao uso do personagem.
Mas a pedido dos fãs a rede de streaming está em busca da liberação do uso do personagem para continuar a produção da série.
Relação com a DC
Verdigo Comics, editora que publicava Lúcifer, é um selo da DC comics que publica conteúdos mais maduros, voltados para o público adulto.
Com isso, encontro entre personagens de outras histórias com Lúcifer é bem comum nos quadrinhos, os chamados Crossovers, Constantine é um dos que mais aparecem.
Porém, nem a Netflix ou a Fox tem os direitos sobre os personagens da DC, dessa maneira os crossovers ficam inviáveis.
Enredo da história
Nos quadrinhos, Estrela-da-Manhã parte em uma viagem cósmica com o intuito de salvar a Criação, se relacionando com vários seres de diferentes mundos e realidades.
Na série a história tem foco no mundo humano, em especifico na cidade de Los Angeles, onde Lúcifer atua como consultor do departamento de polícia.
O gatilho
Em ambas Serie e quadrinhos, o diabo se encontrava curtindo sua aposentadoria inusitada. Mas nas HQs ele precisa cumprir uma missão designada por Deus.
Já na série, ele começa a trabalhar com o departamento de polícia após a morte de uma amiga do lado de fora de sua boate.
A situação do Inferno
Nos quadrinhos, Deus tinha um plano B para caso Lúcifer se aposentasse. Dois anjos foram enviados ao Inferno para passar uma mensagem, mas foram enganados.
Já na série depois que Lúcifer deixa o Inferno ele entra em colapso sem a presença de seu governante, com demônios errantes e confusão demais.
Amenadiel
Nas HQs Amenadiel, um figurante usado para enfatizar a força de Lúcifer, não tem tanta importância quanto na série, onde é um dos protagonistas.
Maze
Tanto na série quanto nas HQs Maze tem a mesma aparência, mas sua personalidade na série é diferente da dos quadrinhos.
Nas HQs Maze é uma serva que obedece cegamente a Lúcifer, diferente da série onde ela é retratada como a melhor amiga desobediente de Lúcifer.
A personalidade do Diabo
Nos quadrinhos Lúcifer é um tremendo sociopata arrogante que interfere nos assuntos dos mortais apenas por uma grande curiosidade que ele tem.
Quanto que na série, ele é representado com um lado muito mais humano do personagem, capaz de sentir amor, arrependimento e ter crises de consciência.
Foco da história
Um dos focos da história nos quadrinhos é sobre o livre-arbítrio de Lúcifer, sempre almejando ser livre, mas até sua revolta poderia ter sido planejada.
E na série esse tema é muito superficial, com o foco sendo o desenvolvimento da personalidade de Lúcifer e as interações com os mortais.